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Hipoglicemia em cachorro

Hipoglicemia em cachorro

A hipoglicemia em cachorro é uma condição perigosa que ocorre quando o nível de glicose no sangue do animal está abaixo do normal. Afinal, a glicose é essencial para fornecer energia ao corpo. Quando está em baixa, o organismo do cão pode apresentar sintomas como fraqueza, tremores e, em casos mais graves, até mesmo convulsões. Por isso, identificar rapidamente os sinais e oferecer o tratamento adequado é crucial para salvar a vida do seu pet.

O que é Hipoglicemia em Cachorro?

A hipoglicemia em cachorro é uma condição que ocorre quando os níveis de açúcar no sangue ficam anormalmente baixos. Essa situação pode ser desencadeada por diversos fatores, como a falta de alimentação adequada ou longos períodos sem comer, que esgotam as reservas de energia do organismo. Outra causa comum é o excesso de insulina, geralmente observado em cães diabéticos que recebem doses incorretas do hormônio.

Além disso, problemas de saúde subjacentes, como doenças hepáticas ou distúrbios metabólicos, também podem levar à hipoglicemia. Cães de pequeno porte ou de raças toy estão mais propensos a essa condição, especialmente após atividades físicas intensas, devido às suas menores reservas de glicose. A identificação precoce das causas é fundamental para o tratamento e a prevenção de complicações.

Causas da Hipoglicemia em cachorros

A hipoglicemia em cães pode ter origens temporárias, conhecidas como causas fisiológicas, ou, por outro lado, estar relacionada a doenças mais graves, chamadas causas patológicas. Portanto, entender essas diferenças é essencial para identificar o problema e, assim, buscar o tratamento adequado.

Causas fisiológicas

A hipoglicemia fisiológica está relacionada a situações específicas do dia a dia do cão. Por exemplo, um caso comum é a hipoglicemia induzida por exercício, também chamada de “hipoglicemia de cão de caça”. Isso pode ocorrer, especialmente, em cães adultos que se submetem a exercícios intensos por longos períodos, o que leva ao esgotamento das reservas de glicose no organismo.

Outro caso comum é a hipoglicemia em filhotes ou cães de raças toy, que são pequenos e possuem pouca gordura corporal e massa muscular. Além disso, o fígado imaturo desses cães não consegue armazenar glicogênio suficiente, o que os torna ainda mais vulneráveis. Entre as refeições, especialmente se estiverem ativos, com frio ou sob estresse, esses filhotes podem, portanto, esgotar rapidamente sua glicose disponível.

Além disso, a hipoglicemia também pode ser causada por toxinas ou medicamentos, como insulina em excesso, ingestão de xilitol (um adoçante perigoso para cães), betabloqueadores ou sulfonilureias. Essas substâncias estimulam a liberação excessiva de insulina ou aumentam o uso do glicogênio, o que leva à depleção das reservas de glicose. Por fim, a fome extrema, embora rara, pode causar hipoglicemia devido à falta de nutrientes suficientes para manter os níveis de glicose no sangue.

Causas patológicas

Por outro lado, as causas patológicas da hipoglicemia estão relacionadas a condições médicas mais graves. Entre elas, destacam-se doenças como:

  • Doença hepática grave, que prejudica o metabolismo da glicose;
  • Doença de Addison (hipoadrenocorticismo), que afeta a produção de hormônios essenciais;
  • Insulinoma, um tumor no pâncreas que causa excesso de insulina;
  • Pancreatite e insuficiência renal crônica, que comprometem a saúde geral do organismo;
  • Tumores que afetam o pâncreas ou outras condições que interferem no armazenamento e liberação de glicogênio.

Algumas infecções, como sepse e babesiose, também podem causar hipoglicemia ao afetar o metabolismo do corpo. Além disso, doenças de armazenamento de glicogênio dificultam a liberação ou a conversão desse composto em energia, deixando o cão sem a glicose necessária para suas atividades.

Identificar a causa da hipoglicemia é fundamental para iniciar o tratamento correto e evitar complicações graves na saúde do seu cão.

Yorkshire Terrier deitado em sua cama de cachorro
Yorkshire Terrier deitado em sua cama de cachorro

Sinais e Sintomas da Hipoglicemia em Cachorro

Reconhecer os sinais de hipoglicemia é essencial para agir rapidamente e evitar complicações graves. Entre os sintomas mais comuns estão:

  • Letargia (falta de energia);
  • Tremores ou espasmos musculares;
  • Perda de equilíbrio ou desorientação;
  • Convulsões;
  • Desmaios.

Se o seu cão apresentar algum desses sintomas, procure ajuda veterinária imediatamente.

Tratamentos para Hipoglicemia em Cachorro

Labrador Retriever recebendo uma injeção no veterinário
Labrador Retriever recebendo uma injeção no veterinário

O tratamento depende da gravidade da condição e da causa subjacente. Algumas medidas incluem:

1) Primeiros socorros em casa: Caso o cão esteja consciente, ofereça uma pequena quantidade de mel ou xarope de milho na gengiva para aumentar rapidamente os níveis de glicose no sangue.

2) Atendimento veterinário: Em casos mais graves, o veterinário poderá administrar glicose intravenosa para estabilizar o pet.

3) Mudanças na dieta: Oferecer refeições menores e frequentes ajuda a manter os níveis de glicose estáveis.

4) Controle de doenças subjacentes: Se a hipoglicemia estiver relacionada a diabetes ou outra condição, o tratamento deve focar na causa raiz.

Prevenção da Hipoglicemia em Cachorro

Evitar a hipoglicemia é possível com algumas práticas simples:

  • Alimentar seu cão regularmente com uma dieta balanceada e rica em nutrientes.
  • Ajustar o nível de atividade física de acordo com a capacidade do pet.
  • Fazer check-ups veterinários regulares para detectar doenças que possam levar à hipoglicemia.
  • Monitorar cães com diabetes ou condições metabólicas para evitar o excesso de insulina.

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